Apenas nos dois primeiros meses do ano, 26 pessoas foram presas por furto de energia em Rondônia
Em apenas dois meses de 2025, 26 pessoas foram presas em Rondônia por furto de energia. Entenda as consequências desse crime e como a população pode ajudar.

Apenas nos dois primeiros meses deste ano, 26 pessoas foram presas em flagrante pelo crime de furto de energia no estado de Rondônia. As prisões ocorreram em diversas cidades, incluindo Porto Velho, Ariquemes, Ji Paraná, Cacoal e Vista Alegre.
Willian Rafael Morais da Silva, coordenador de Medição e Combate às Perdas da Energisa, destacou que o furto de energia é um crime previsto no Código Penal, com pena de um a quatro anos de reclusão. “O furto de energia elétrica, conhecido como 'gato', é um crime que traz sérias consequências para toda a sociedade. A Energisa tem investido constantemente em tecnologias e ações para identificar e combater essas irregularidades, ao mesmo tempo em que busca conscientizar a população sobre os prejuízos que o furto causa. Reforçamos que existem alternativas legais para quem enfrenta dificuldades no pagamento da conta de luz, como programas sociais e negociação de subsídios”, afirmou.
O impacto econômico é significativo, pois o estado deixa de arrecadar mais de R$ 10 milhões em ICMS devido a essa prática, um montante que poderia viabilizar, por exemplo, a compra de 75 ambulâncias modernas ou a construção de 60 casas populares.
Além disso, o furto de energia pode causar oscilações de energia, danificar equipamentos e interromper o fornecimento. Essa prática também afeta diretamente os consumidores que pagam suas contas em dia, uma vez que os custos gerados podem elevar o valor da tarifa de energia para todos. “Contamos com o apoio da comunidade para denunciar práticas ilícitas de forma anônima pelos nossos canais oficiais. Dessa forma, podemos garantir um fornecimento mais seguro, confiável e justo para todos os clientes”, enfatizou Willian Rafael.
A população pode contribuir com denúncias anônimas através do telefone 190 da Polícia Militar ou pelos canais de atendimento da Energisa.