Grávida que morreu em grave acidente na BR-364 seguia para Porto Velho por falta de leito para alta complexidade
Grávida que faleceu em acidente na BR-364 estava sendo transferida para Porto Velho por falta de leito de UTI neonatal em Vilhena.

A grávida Fernanda Lino Santos, que faleceu em um grave acidente envolvendo uma ambulância da Prefeitura de Vilhena e uma carreta na manhã desta sexta-feira (18) na BR-364, estava sendo transferida para Porto Velho devido à falta de leito de UTI neonatal.
A informação foi confirmada pelo secretário municipal de Saúde de Vilhena, Wagner Borges. Segundo ele, Fernanda era residente de Alta Floresta do Oeste e havia sido regulada para o Hospital Regional de Vilhena por conta da gravidade de sua gravidez, considerada de alto risco. No entanto, ao chegar na unidade de saúde em Vilhena, todos os leitos destinados ao atendimento neonatal estavam ocupados.
“Temos quatro leitos de alto risco. A paciente chegou aqui e foi identificada a necessidade de UTI neonatal, mas a unidade estava lotada. Por isso, a transferência para Porto Velho foi feita de forma imediata”, destacou o secretário.
A transferência tinha como objetivo assegurar que Fernanda e seu bebê recebessem o atendimento adequado, uma vez que Porto Velho possui uma infraestrutura hospitalar mais completa para tais casos. A mudança seguiu todos os protocolos estabelecidos pela Central de Regulação.
No acidente, além de Fernanda, também perderam a vida sua mãe e acompanhante, Silvana Ferreira Lino Rocha, a médica Laura Maria Possa e o motorista da ambulância, José Florência. O trágico acidente ocorreu na região de Candeias do Jamari, quando a ambulância se envolveu na colisão na BR-364.