Trump se dispõe a negociar com Brasil após aplicação de tarifas altas

O presidente Trump busca negociar com o Brasil após tarifas. O país é estratégico para os EUA, com riquezas como o aquífero Saga, fundamental para o futuro.

Trump se dispõe a negociar com Brasil após aplicação de tarifas altas

O presidente Donald Trump foi elogiado por sua disposição em negociar com o Brasil, após a imposição de tarifas elevadas a uma nação que não possui superávit comercial com os Estados Unidos. Essa mudança na postura não se dá apenas por simpatia a Lula, mas pelo reconhecimento de que o Brasil é um aliado estratégico, cuja importância não pode ser negligenciada, especialmente frente ao crescimento da China como potência econômica.

O Brasil possui um enorme potencial, não só em relação a terras raras, mas também por conta da descoberta do maior aquífero do mundo, o Saga, que pode abastecer a humanidade durante 250 anos. A possibilidade de uma briga entre países por recursos tão valiosos é uma questão que deve ser evitada, conforme argumenta a racionalidade das negociações que se seguem. A Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham) desempenha um papel fundamental na formalização de acordos entre as duas nações.

Na política regional, a Caminhada da Esperança, um projeto que busca a união de oito partidos para as eleições em Rondônia, teve um momento marcante com o lançamento da obra da ponte binacional que liga Brasil e Bolívia. O senador Confúcio Moura, defensor do projeto, destacou a importância do evento que contou com a presença de autoridades bolivianas e brasileiras, mesmo na ausência do atual governador Marcos Rocha.

A fragmentação da direita é notável em todos os níveis no Brasil, com múltiplas candidaturas presidenciais e conflitos internos em diferentes estados, incluindo Rondônia. O governador Marcos Rocha e seu vice, Sergio Gonçalves, enfrentam desentendimentos com o PL, liderado por senadores bolsonaristas. Em Rondônia, podem haver até quatro candidatos da direita ao governo.

A divisão no campo da direita beneficia o atual presidente Lula, que, unificando forças de esquerda e centros, tende a crescer nas pesquisas eleitorais. O ex-senador Acir Gurgacz e o senador Confúcio Moura estão posicionados como candidatos favoritos ao Senado em Rondônia, enquanto a coalizão ainda decide qual será seu candidato ao governo.

O próximo evento da Caminhada da Esperança ocorrerá em Cacoal no dia 25. Os coordenadores da iniciativa já estão em movimento para garantir um bom comparecimento. Cacoal historicamente é um reduto da política emedebista, fazendo com que as expectativas de vitória sejam elevadas entre os partidos da coalizão na região.

Recentemente, surgiu a possibilidade de lançamento da filha do ex-governador Ivo Cassol, a influencer Juliana, como candidata ao governo. No entanto, muitos consideram que a melhor aposta seria o filho de Ivo, Ivo Cassol Junior, que poderia herdar os votos do pai com mais eficácia. Essa opção é viável, já que Ivo está inelegível.

A corrida sucessória para o governo de Rondônia e as duas cadeiras ao Senado já começou, apesar da confusão de pesquisas e candidaturas. Candidatos como o ex-prefeito Hildon Chaves enfrentam dificuldades em se estabelecer devido à falta de alianças e apoios, enquanto o atual prefeito de Cacoal, Adailton Fúria, enfrenta uma situação similar.

Um recente escândalo de corrupção na Assembleia Legislativa levanta questionamentos sobre a contratação de funcionários fantasmas. Embora todos os deputados tenham sido considerados inocentes, reinstala a dúvida sobre a origem dos contratos. A apuração por parte da Polícia Federal é solicitada para esclarecer as responsabilidades no caso. A declaração de inocência do vereador Tessari, acusado de irregularidades, reitera a sensação de que a política fica marcada por alegações de perseguições.

Fonte da imagem: Divulgação

Fonte das informações: Rondoniaovivo