Tentativa de choque contra Estado termina em confronto com mortos e feridos em Rondônia, diz coronel Amorim
Confronto armado em Rondônia entre polícia e facção criminosa resulta em feridos e mortes não confirmadas, segundo relatório do coronel Amorim.

Na tarde desta quarta-feira, uma operação da Polícia Militar do Estado de Rondônia resultou em um violento confronto armado, que terminou com diversos indivíduos feridos. Até o momento, há relatos de mortes não oficializadas. A ação ocorreu após informações de inteligência que indicavam que membros de uma facção criminosa estavam se reunindo para comemorar o aniversário de um ano da morte de um membro identificado como Raonei, que foi executado em 2024.
De acordo com o comandante da operação, Coronel Amorim, as guarnições do Batalhão de Polícia Tático de Ação (BPTA) foram ao local indicado e foram imediatamente recebidas a tiros pelos criminosos, dando início a um intenso tiroteio.
O coronel afirmou: “Mais uma vez fica demonstrado que aqueles que tentarem se insurgir contra o Estado e contra a vida dos policiais terão essa agressão revidada e repelida à altura. O Estado é soberano, e aqui, facção nenhuma se cria.”
A operação resultou no socorro de sete suspeitos, que foram encaminhados para o Hospital João Paulo II. As autoridades ainda não confirmaram o número de mortos, mas prometeram divulgar informações atualizadas após os atendimentos médicos e as perícias no local.
Entre os envolvidos estavam criminosos considerados extremamente perigosos. Um deles é um menor conhecido como “Alys”, suspeito de ter praticado mais de 20 homicídios e que, segundo a Polícia, teria afirmado recentemente que voltaria a matar. Outro indivíduo mencionado foi “CR7”, que possui um mandado de prisão em aberto.
“Todos que estavam naquela residência eram elementos nocivos à sociedade. Alguns estavam usando tornozeleira eletrônica. Eles não estavam ali para convívio social, mas para articular o crime e desafiar o poder público. Reagiram contra os policiais, e a resposta foi proporcional”, concluiu o comandante.
As forças de segurança permanecem em operação para localizar outros possíveis envolvidos que tenham conseguido fugir do cerco policial. A população foi orientada a manter a calma e colaborar com denúncias anônimas.